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Rio Maranhão

Notícias 11ª Reunião do GT Melchior faz retrospectiva das ações, analisa avanços, desafios e oportunidades

Quais os avanços, aprendizados e os desafios do Grupo de Trabalho do Rio Melchior, desde a sua criação, em 2023? Com esse questionamento, o coordenador do GT Melchior, Ricardo Minoti iniciou os trabalhos da 11ª reunião do grupo. Ele elaborou uma síntese das discussões desde a criação do GT até os dias atuais, com o intuito de identificar e concentrar esforços em ações futuras possíveis na bacia.

Uma das reivindicações da comunidade é que parte do rio (a montante), usado de forma recreativa pela comunidade local, alcance, até 2030, na Classe 2 e a outra parte (jusante) chegue a Classe 4. Lembrando que o Rio Melchior tem função social de corpo receptor de efluentes tratados, e dificilmente estará disponível para outros usos mais exigentes. O coordenador frisou ainda que para se ter a melhora do rio, é preciso trabalhar pela melhora da bacia e seu entorno, por isso o foco do GT em ações mais abrangentes.

O coordenador da Câmara Técnica, Mauro Felizatto, lembrou que a Adasa possui resolução estabelecendo um limite para Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) nos corpos d´água Classe 4, ou seja, existe um parâmetro de qualidade da água mínimo mesmo em corpos hídricos bastante comprometidos.

Durante a apresentação, foi ressaltada algumas ações que ainda precisam ser operacionalizadas, como a solicitação de estudo da “zona de mistura”, aumento do monitoramento e fiscalização, instalação de placas de sinalização e atividades de educação ambiental para a população local.

Projetos na Bacia

O GT recebeu a coordenadora de Gestão das Águas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal, Elisa Meireles (membra representante SEMA no GT), que apresentou algumas iniciativas da secretaria na bacia do Rio Melchior.

De 2018 a 2023, a SEMA, por meio do Projeto CITinova, realizou diagnóstico das áreas prioritárias para recomposição dos corpos d´água, com o propósito de realizar ações de recomposição da vegetação nativa com foco em Áreas de Preservação Permanente - APP degradadas ou alteradas e áreas de recarga de aquíferos.

A partir dos levantamentos, foi escolhida uma área de 100 hectares dentro da ARIE JK (Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino Kubitschek) para a execução do projeto inicialmente, com possibilidade de expansão para outras áreas.

A coordenadora ainda apresentou outras iniciativas pensadas pela SEMA, como ações de educação ambiental nas escolas da região. Ela sugeriu ao comitê pensar em parcerias com outros entes públicos ou privados, por meio da apresentação de projetos e programas como o do Fundo Único de Meio Ambiente do Distrito Federal (Funam-DF), que visa destinar recursos oriundos de multas e compensações ambientais à projetos de recuperação, capacitação e apoio atividades ambientais.

O coordenador do GT completou que é preciso que o grupo de trabalho apresente propostas físicas e exequíveis como resposta do GT à comunidade da bacia, por isso a importância de mapear as iniciativas em andamento.

Plano de trabalho

Ao final das apresentações, o coordenador, Ricardo Minoti propôs que o Plano de Trabalho seja debatido e votado na próxima reunião do grupo.

A próxima reunião está marcada para o dia 3 de junho de 2025.