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Rio Maranhão

Notícias CLDF: em debate sobre ESEC-AE, presidente do comitê faz alerta sobre impactos ambientais na região

A presidente do CBH Paranaíba-DF, Alba Evangelista Ramos, participou, nesta quinta-feira (8), de reunião da Comissão Geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal, para debater a preservação da Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESEC-AE).

Proposto pelo deputado Gabriel Magno, o evento acolheu o pedido da sociedade civil, por meio da Guardiões de Águas Emendadas, que atua em defesa da ESEC-AE, unidade de conservação que abriga uma extensa Vereda de onde parte para o norte, córregos que vertem para a bacia do Rio Maranhão (bacia do rio Tocantins-Araguaia) e para o sul, córregos que vão contribuir para a bacia do Rio Paraná.

Na ocasião, os especialistas fizeram alertas sobre a pressão sofrida pela Unidade de Conservação em função do parcelamento irregular, grilagem de terras, construção de rodovia na margem norte da reserva e o isolamento geográfico, em função da ausência da implantação dos corredores ecológicos, que afetam a biodiversidade.

A presidente do CBH Paranaíba-DF falou sobre particularidades da região, onde trabalhou entre 1982-1985, juntamente com a equipe responsável pelo levantamento da vegetação e d flora, com apoio do CNPq e Fundação Zoobotânica do DF. Ela chamou atenção para a descaracterização da vereda, que devido aos impactos da ocupação, está secando e favorecendo a proliferação de espécies arbustivas e arbóreas, alterando a fisionomia da região.

Alba cobrou do governo a instalação de poços de monitoramento da água subterrânea na vereda, maior controle das atividades na zona de amortecimento da ESEC-AE e revisão do plano de mobilidade, que tem priorizado o transporte individual, que causam maior impacto ambiental. Estiveram presentes também na reunião as entidades: UnB, Brasília Ambiental, Adasa, Fórum em Defesa das Águas, MST.

(Com imagens da Agência CLDF)