Integrantes do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Paranaíba no Distrito Federal, participaram nesta sexta-feira (24) do Fórum de Defesa das Águas do DF, que aconteceu no Campus de Planaltina da Universidade de Brasília (UnB). O Objetivo foi discutir a situação do Cerrado na região e firmar parcerias com o Ministério do Meio Ambiente.
O Ministério do Meio Ambiente foi representado no evento pelas secretarias Anna Flávia de Senna Franco (Executiva Adjunta) e Edel Nazaré Santiago de Moraes (Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável), que destacaram os esforços da pasta na criação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado).
“Nós sabemos da importância do Cerrado e o quanto nós, enquanto sociedade, deixamos ele ser desmatado e agora estamos diante de um de uma situação que envolve os marcos regulatórios de água do Brasil”, alertou Edel, destacando a importância da implementação do plano.
A presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba-DF, Alba Evangelista Ramos, chamou atenção para os riscos que o Distrito Federal corre em relação às águas se não houver uma interrupção do processo atual. “Precisamos de uma revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) que considere a situação hídrica, a educação ambiental para a sociedade. O DF não suporta mais nenhum projeto sem sustentabilidade”, afirmou Alba.
PPCerrado
Os representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima propuseram a criação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado), que deverá prever quatro eixos estratégicos e apresenta 12 objetivos estratégicos e 37 resultados esperados. Para alcançá-los, há 78 linhas de ação, que incluem a elaboração e implementação de programas e ações de apoio à bioeconomia, fortalecimento da fiscalização e destinação de terras públicas para proteção, conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
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Fonte: Brasil de Fato