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Rio Maranhão

Notícias Presidente do CBH Paranaíba-DF participa de reunião do CRH e aponta fragilidades do PDOT

A situação dos recursos hídricos do Distrito Federal foi tema de palestra durante a 50ª Reunião Ordinária do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH/DF). Na ocasião, o superintendente de recursos hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, apresentou dados sobre a evolução da chuva no ano de 2025, ainda insuficiente, apontando que a qualidade da água no DF é considerada boa, com algumas variações durante o período de seca prolongada.

Ele mostrou ainda as funcionalidades do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Distrito Federal (SIRH), gerido pela Adasa, e que busca unificar dados e mapas para aumentar a eficiência da gestão e monitoramento dos recursos hídricos no DF.

Presente na reunião, a presidente do CBH Paranaíba-DF, Alba Evangelista Ramos, falou das incongruências do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT/DF), aprovado na Câmara Legislativa no dia 25 de novembro. Entre elas a inobservância do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente que considera as vulnerabilidades, potencialidades e particularidades de cada área, apontando vocações e investimentos necessários à região e buscando reduzir ações predatórias. Outro ponto é a recusa na criação das seis Áreas de Proteção de Mananciais, sugeridas pelos comitês de bacias, como forma de minimizar o avanço da ocupação desordenada do território.

Um documento intitulado “Manifesto pela garantia de futuro para a população do Distrito Federal” foi elaborado por grupos ligados a movimentos sociais, sociedade civil, pesquisadores e cidadãos preocupados com a negligência com o território e os recursos hídricos no DF. Os três comitês de bacias do Distrito Federal, CBH Paranaíba-DF, CBH Maranhão-DF e CBH Preto-DF s

Por fim, a presidente fez um informe sobre a deterioração da qualidade da água do Lago Paranoá, que vem sofrendo com a grande floração de cianobactérias, substâncias que interferem na balneabilidade do lago, devido a sua toxicidade. Ela propôs a criação de um observatório do Lago Paranoá para informar a população sobre a situação do lago para uso recreativo.